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Este ano celebram-se dois centenários de relevância mundial – os 500 anos da declaração de Lutero e os 100 anos da revolução Russa.
A nossa comunicação social está cheia de artigos sobre a segunda, muitos desculpabilizando o regime comunista, um dos mais sanguinários e empobrecedores que a humanidade já conheceu.
Sobre as 95 teses afixadas por Lutero na porta da Igreja no Castelo de Wittenberg, há 500 anos, os artigos contam-se pelos dedos de uma mão.
No entanto, se não fosse a reforma do Cristianismo iniciada por Lutero não teríamos hoje o desenvolvimento cientifico, social e filosófico de que beneficiamos.
A própria Igreja Católica, não se teria modernizado e estaria ainda cativa do obscurantismo que propagou durante toda a Idade Média.
Infelizmente, em Portugal, estas duas prioridades revelam bem o atraso civilizacional em que o país continua mergulhado.